SOMENTE ARTE

SOMENTE ARTE

Rios de lágrimas em convulsivo pranto

Verte um anjo lindo, que desenganou-se

crendo em emoção pura dessa musa doce

se na faina da arte não lesse o estro do imanto.

Validou a poesia que de alma enfeitou-se

na cadência do texto de mais doce encanto;

a nesga de véu que oculta o nome no canto,

em curiosidade e indagos transformou-se.

Uma ardilosa intenção tão bem ordenada

ornou o palco/cenário de amor e ciúme;

de carícia e paixão da saudade emanadas.

O poema cingiu a musa de intenso lume,

o doce calvário de uma alma enamorada,

da poética do amor sentiu-se o perfume.

Afonso Martini
Enviado por Afonso Martini em 30/10/2010
Código do texto: T2587795
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