SOMENTE ARTE
SOMENTE ARTE
Rios de lágrimas em convulsivo pranto
Verte um anjo lindo, que desenganou-se
crendo em emoção pura dessa musa doce
se na faina da arte não lesse o estro do imanto.
Validou a poesia que de alma enfeitou-se
na cadência do texto de mais doce encanto;
a nesga de véu que oculta o nome no canto,
em curiosidade e indagos transformou-se.
Uma ardilosa intenção tão bem ordenada
ornou o palco/cenário de amor e ciúme;
de carícia e paixão da saudade emanadas.
O poema cingiu a musa de intenso lume,
o doce calvário de uma alma enamorada,
da poética do amor sentiu-se o perfume.