SONETO n.163
ANJO NEGRO
Exausta... para além da exaustão,
o meu corpo grita um tal cansaço
e é capaz de transmudar em aço
qualquer flor, inda que em botão.
Desfaz-se o diamante em carvão,
penetrando-me em cada espaço,
e eu já nem sei mais o que faço -
se sou nau à deriva, sem direção.
Anseio por um som belo e noturno,
que vença este silêncio tão gritante
e me converta numa luz esfusiante.
Ah! Que morra este meu ser soturno,
o negro anjo de sensações vulcânicas
e renasça em águas azuis e oceânicas!
***
Silvia Regina Costa Lima
20 de outubro de 2010
Obs: Apenas Poesia do eu-lírico.
ANJO NEGRO
Exausta... para além da exaustão,
o meu corpo grita um tal cansaço
e é capaz de transmudar em aço
qualquer flor, inda que em botão.
Desfaz-se o diamante em carvão,
penetrando-me em cada espaço,
e eu já nem sei mais o que faço -
se sou nau à deriva, sem direção.
Anseio por um som belo e noturno,
que vença este silêncio tão gritante
e me converta numa luz esfusiante.
Ah! Que morra este meu ser soturno,
o negro anjo de sensações vulcânicas
e renasça em águas azuis e oceânicas!
***
Silvia Regina Costa Lima
20 de outubro de 2010
Obs: Apenas Poesia do eu-lírico.