MEMÓRIAS

MEMÓRIAS

Quando lembro quem fui, e sinto inveja,

Acende o alerta quanto o meu presente...

Mesmo não sendo as memórias ardentes,

Por alguma crise, a minh’alma atravessa...

Confesso-me surpreso de tanta ousadia,

Que tive até ontem e que a vida sufoca...

Mas vezes por outra, é quem me reboca,

Até na inspiração que termina em poesia...

Lembro dos valores, que nos nortearam,

E os vejo demolidos, por quem devia dá

Exemplo a nação que se põe a governar...

Recordo as famílias, e como me criaram...

Tento passar pros filhos para preservar,

As relíquias vividas, que não vão voltar...

Agradeço aos amigos Elen Nunes, Arão Filho e Ricardo (KNZ) por mais esta oportunidade de somarmos em mais esse trabalho literário...

Este soneto é integrante do quarteto editado na sala da Elen Nunes, link a segui:

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/2585183