Ofuscada....
Lá no fundo da alma, soa um ritmo quente e gélido...
Que evidencia...uma calmaria...inexistente...
A alma está presa, bem trancafiada...num corpo sem vida,
Que sucumbe ofuscado...sem brilho e sem viço!
Sem viço, a figura está como rosa despetalada...
Ela ruma, anda, fala, ri, e nem chora...
Se chorar, é sinal que brilha...
E ninguém quer seu brilho,
Fecha-se, esse ser então, em seu camarim...
E transporta-se pelo tempo, pelo vento...pelo pensamento...
De um outrora, de um país, de uma janela, de um martírio...
Vai transcendendo tudo, todos, e se vê...solta, sem fim...
Seu ponto final, não existe, apenas remaneja-se....
Uiva, canta, baila e esquece da prisão da alma...