COMO UM CONTO DE FADA
Odir, de passagem

Como um conto de fada: "Era uma vez
um amor concebido na poesia,
sem rumos na razão, sem sensatez,
que num poeta palpitou, um dia.

Com a dubiedade de um talvez,
a felícia firmada em fantasia,
quedou-se na quimera que lhe fez
sonhar bem mais que o sonho permitia!

Mas um dia o poeta despertou
do sonho, da ilusão, do quanto creu
na ingênua paixão que acalentou.

E para a vida nunca mais viveu!"
Esse poeta sem malícia eu sou,
sou eu o verso que de amor morreu!

JPessoa, 28.10.10

oklima
Enviado por oklima em 28/10/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2583346
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