PRINCESA DA TERRA
Vestido azul tubinho, decotado,
Com a costa desnuda, reluzente!
A Princesa da Terra, tão contente,
Passou no andar macio e delicado.
E nesse instante o sol brilhando, ardente,
Beijou-lhe a imagem, fez-lhe um doce agrado.
E o mar em furor, encapelado,
Serenou nesse instante, de repente.
Era a beleza a mimosear a terra,
A graça, o charme – que a doçura encerra –
Deitando tudo aos pés dessa mulher.
A princesa da terra, o Anjo Bom,
Que enfeita a nossa rua ao meigo som
Do hino do amor, num sonho rosic ler.
Salé, 02/12/01, às 08h 37min