SONETO GRITO DO SILÊNCIO
Noites a fio a lhe procurar
Por mais que lancinante
Fosse o grito pela eterna noite
Nada ecoava a não ser o mísero eco
Os olhos cravejados
Pelo sofrimento
Nem lágrimas mais vertiam
Ressequidos pelo tempo
Oh tempo, tempo meu
Que nunca passa
Que me arrasta
Neste arrasto da vida
Pela vida eterna
Nos perguntando para onde vamos