SONETO GRITO DO SILÊNCIO

Noites a fio a lhe procurar

Por mais que lancinante

Fosse o grito pela eterna noite

Nada ecoava a não ser o mísero eco

Os olhos cravejados

Pelo sofrimento

Nem lágrimas mais vertiam

Ressequidos pelo tempo

Oh tempo, tempo meu

Que nunca passa

Que me arrasta

Neste arrasto da vida

Pela vida eterna

Nos perguntando para onde vamos

QUINKAS
Enviado por QUINKAS em 28/10/2010
Reeditado em 27/11/2019
Código do texto: T2582962
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