SONETO PARA A LUZ
Caminhei sem tocar o chão
Sentia-me leso, solto
O ar nauseabundo sufocava-me
Os olhos embotados de tristeza e lágrimas
Ao longe vislumbrava
Um pantanal lotado de seres
A clamarem por um pouco de paz
Estaria eu imaginando, delirando
Mas de certo não estava
Ao firmar o pensamento
Em fatos edificantes equilibrava-me
Vi ao longe um raio de sol
E entendi que clamava minha presença
E aprendi que a conquista vem pela clareza de nossas vidas