Sagradas memórias!

Oh! Deixa tudo como está querido!
E desvelar não queiras tais lembranças,
De quando nos amamos, quais crianças,
Num mundo tão pequeno e colorido...

Não sou aquela que usava tranças,
E meus cabelos não são mais compridos...
Longe se vão os tempos bons, floridos,
E deles já não há sequer nuanças!

Não me procures nunca, por favor!
Que o tempo já passou, firme, constante...
Quero a memória desse meu passado!

Memórias indeléveis desse amor
Hão de morrer no mesmo dito instante
Desse reencontro nosso malfadado!
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 27/10/2010
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