Este meu padecer intenso, é constante...
Qual chuva batendo em beiral,
Desfalecendo, em gotas dolorosas
Numa fria noite, invernal!
Sou vitima desse vento cortante,
Que me espalha as emoções,
E de uma forma desgastante,
Em minh’alma deixa vergões!
E eu jazo prisioneira, tão distante,
Sentindo essa chuva chorosa,
Banhando meu coração,suplicante,
E peço a sorte, que me seja ditosa,
Em sua longa viagem, itinerante,
Me faça por fim, venturosa!