O MEU SILÊNCIO
Trago o silêncio triste em meu destino
Que carrego através de minha vida
Desde quando eu era ainda um menino
Desconhecendo a dor da despedida.
Chegou então o dia da tristeza
Sob a força brutal da anagogia...
Vi despedir-se em dor minha princesa.
Pela primeira vez chorei... Doía.
Depois... A cada tempo, sem piedade
Outro amor tão querido me fugia,
Deixando-me a tristeza de verdade.
E o silêncio somente ficaria.
Com a lança hedionda da saudade...
E nunca, nunca mais me deixaria.
Salé, 23/10/10, às 22h