Sétima estação - A segunda queda
E marcou com suor a tez sofrida,
e desceu pela face em rubra cor,
e voltou, lancinante e forte, a dor,
quando a força faltou-lhe na subida.
Outra vez foi ao chão, outra vez mais...
E sentiu chicotada, e ardeu-lhe a mão
que, na queda, levou de encontro ao chão,
mas manteve pra si todos seus ais.
Não soltou um gemido, embora o açoite
o forçasse outra vez a levantar
e levar sua cruz pelo arruado.
Era dia, era claro, e se fez noite
em seu rosto, incapaz, já, de ocultar
uma marca de dor no olhar cansado.
E marcou com suor a tez sofrida,
e desceu pela face em rubra cor,
e voltou, lancinante e forte, a dor,
quando a força faltou-lhe na subida.
Outra vez foi ao chão, outra vez mais...
E sentiu chicotada, e ardeu-lhe a mão
que, na queda, levou de encontro ao chão,
mas manteve pra si todos seus ais.
Não soltou um gemido, embora o açoite
o forçasse outra vez a levantar
e levar sua cruz pelo arruado.
Era dia, era claro, e se fez noite
em seu rosto, incapaz, já, de ocultar
uma marca de dor no olhar cansado.