SEPARAÇÃO
(...) Mas, quando falta consideração
E a intransigência impera no casal,
Surge a neblina da separação
Anunciando o começo do final.
Ambos tristes, magoados, chorarão,
Mas será muito tarde. O vendaval
Da vil discórdia soprará então
Os espinhos cruéis do adeus fatal...
E seguirão caminhos diferentes
E mentirão talvez, que estão contentes
Pra encobrir do mundo o seu azar.
No entanto, um cálice de tolerância,
Bons princípios, um pingo de elegância,
E tudo se haveria de evitar.
Salé, 17/10/98, às 23h 40min