soneto
Se ao longe me via
Ao longe me acenaste
Com que levantaste
Sua mão erguia.
Nada me parecia
Tão límpido iluminaste
Tão clara e transparente
Água se escorria. . .
Se na vida há correria
Na morte há descanso,
E de que vale tanta poesia?
Se no mundo estamos manso
Estamos presos na fantasia
De viver assim nesse cansaço