ESQUECE...
Odir, de passagem


Esquece o verso tolo que te fiz,
no pouco que inda lembras, por acaso,
editado no eterno em que te quis
quando me vias como mais um caso!

Esquece os dúbios ditos que se diz
quando a paixão projeta o próprio ocaso.
Esquece o meu querer de ser feliz,
apesar de pesar o teu descaso!

Do verso meu esquece o atropelo,
pois não o censurei para mandá-lo,
nem sequer tive tempo de detê-lo.

Não mais o comporei! Mas, no intervalo,
posso até ser tentado a escrevê-lo,
mas de verso, jamais, hei de chamá-lo!

JPessoa, 24.10.10
oklima
Enviado por oklima em 24/10/2010
Reeditado em 29/10/2010
Código do texto: T2575747
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