SALESÓPOLIS
Quando embaciar a luz dos olhos meus
Numa mistura de alegria e dor,
Levantar-me-ei, e seja como for,
Sorrindo te darei o meu adeus
Depois... Estenderei aos filhos teus
À luz do teu amor – O meu amor -,
Entregarei, em resplendor,
Feliz – meu corpo a ti, minh’alma a Deus -.
Liberto dos grilhões da carne embora,
Ainda ouvirás teu filho que te adora
Em tal cantiga nunca já cantada.
Salesópolis te amo tanto, tanto,
Que nem a horrível dor e o triste pranto
Farão com que eu te esqueça, ó Terra Amada!
Salé, 026/11/01, às 18h