ESTOU VELHO!
Estou velho! Vejo-me ao espelho
Não vem um conselho e ser zarelho
Para recuperar o que está a escapar
Forçado a poupar tenho que pensar
Numa desilusão em certa ocasião
Resta um senão que não fica em vão
Perante ela que é nesta querela
A parte mais bela com a sua parcela
Tiro partido com o que está atribuído
No prazer consumido tão bem dividido
Que tem voz no leito quando é perfeito
Onde é feito com um pau bem direito
Ninguém rejeita a ternura que se aceita
E que nos deleita numa cama desfeita
Estou velho! Vejo-me ao espelho
Não vem um conselho e ser zarelho
Para recuperar o que está a escapar
Forçado a poupar tenho que pensar
Numa desilusão em certa ocasião
Resta um senão que não fica em vão
Perante ela que é nesta querela
A parte mais bela com a sua parcela
Tiro partido com o que está atribuído
No prazer consumido tão bem dividido
Que tem voz no leito quando é perfeito
Onde é feito com um pau bem direito
Ninguém rejeita a ternura que se aceita
E que nos deleita numa cama desfeita