ESPERANÇA
Eu sei da distância... Eu conheço a saudade;
Sei o gosto amargo da impaciência...
Eu sei muito bem o que é ter carência
E já me acostumei a viver na ansiedade.
Do sal das lágrimas, eu conheço a ardência;
A insônia das noites não me é novidade...
Eu já sei muito bem sentir a eternidade
Das horas vazias dessa tua ausência...
Só não sei quando acaba esse tempo de apuro,
Mas ainda eu tenho a esperança, porém,
De que já está bem próximo esse doce futuro,
Quando, então, ao meu lado eu te prenderei bem,
Os meus braços serão o teu porto seguro...
E sempre dirás: EU TE AMO!... E eu direi: EU TAMBÉM!