ESPERANÇA

Eu sei da distância... Eu conheço a saudade;

Sei o gosto amargo da impaciência...

Eu sei muito bem o que é ter carência

E já me acostumei a viver na ansiedade.

Do sal das lágrimas, eu conheço a ardência;

A insônia das noites não me é novidade...

Eu já sei muito bem sentir a eternidade

Das horas vazias dessa tua ausência...

Só não sei quando acaba esse tempo de apuro,

Mas ainda eu tenho a esperança, porém,

De que já está bem próximo esse doce futuro,

Quando, então, ao meu lado eu te prenderei bem,

Os meus braços serão o teu porto seguro...

E sempre dirás: EU TE AMO!... E eu direi: EU TAMBÉM!

Jorge de Oliveira
Enviado por Jorge de Oliveira em 22/10/2010
Código do texto: T2572129
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