Vai-se devagar 
 
Se tiveres que me deixar, vai partindo de mansinho
Como o sol que se põe para que a noite possa entrar.
Como flor que murcha após a primavera passar.
Vai se afastando diminuindo os seus carinhos.
 
Se não dá mais, dei-me remédios menos amargos
Permita lentamente meu coração ir-se acostumando
Da tua ausência, e aos poucos, vai-se desvencilhando
Com o tempo não mais implorarei falta de teus afagos.
 
Não sai assim tão de repente, pra te amar levou tempo
Meu Eu, afeiçoou-se em você, prendeu-se nos sentimentos
Mas, vai libertar-se devagarzinho com seu afastamento.
 
Não sai assim, mesmo não me amando gostas de mim
E sabe o quanto tua partida irá me fazer sofrer
Então, vá devagar que saberei como te esquecer.
Ataíde Lemos
Enviado por Ataíde Lemos em 22/10/2010
Reeditado em 22/10/2010
Código do texto: T2572098