UMA SOLIDÃO A DOIS
Intensa solidão digna de uma odisséia
É maior que o vazio em meio o infinito
Eu que era rainha e agora sou plebéia
De um amor tão imenso e tão bonito
A afeição que ora pertence só a um
Devastando sem pesar toda a ilusão
É um retrato tão reiterado e comum
Daquele amor que um dia foi paixão
Foi uma canção feliz que virou elegia
Um canto triste de um amor intenso
E que outrora fora cântico de alegria
Hoje não há mais como se reverter
O sentir que o coração não acredita
Nem a solidão que se quer esconder