Vidas e poemas

As vidas se parecem com poemas,
Às vezes, de mentiras, uns sofismas,
Outras, de verdades estruturadas,
Porém, pela dor, aquelas são perfuradas!

Mesmo que se achem soluções aos teoremas,
As dores serão temores, novos problemas,
Novas formas de sobreviver são procuradas,
Chances na vida são bombas já estouradas!

Versos ficam adormecidos como as embiras;
Pacientemente constrói-se o pensamento,
Delicadamente o tempo passa com o vento...

As vidas, como os poemas, tornam-se borboletas,
Fantasiando, adejando sobre as violetas...
Pincelando de leve paz as minhas piras...




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Geraldo Mattozo
Enviado por Geraldo Mattozo em 21/10/2010
Reeditado em 09/12/2011
Código do texto: T2570859
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