Uma rosa na bigorna
Empilhava a sorte em ferraduras
Servil o martelo à empunhadura
Rude vergando o obediente ferro
Resignado o metal a cada berro
Indiferente ao lado nasceu a rosa
Juntou-se à marreta, cravo e grosa
E quando o cheiro da brasa aumenta
O aroma da rosa, perfuma e ostenta
Dobrado ele,pela beleza da amazona
Que aceitou a rosa, do alto do alazão
Deixando o sorriso, por sobre o carvão
Confundiu o coração daquele ferreiro
Partiu sua sorte de uma ferradura;
Ou brotou da rosa aquela ventura?