Guarda meus versos
Guarda estes versos que escrevi chorando um dia,
como um alívio à minha dor, minha saudade,
por um dever do amor, que ainda agora invade
o meu viver sem ti, carente de alegria;
os versos que te fiz são frutos da agonia
que me consome a paz, a minha mocidade,
gerando em mim a mais profunda soledade,
são prantos de saudade em forma de poesia.
Oh! Guarda os versos que chorando eu te fiz!
São teus, como são meus os tristes sentimentos
que, nestes versos, sem pudor, estou cantando.
Quem sabe um dia lembrarás quanto te quis,
e se saudades tu sentires por momentos
beija estes versos que escrevi, por ti, chorando.
Brasília, 21 de outubro de 2010.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 114
Guarda estes versos que escrevi chorando,
como um alívio à minha soledade,
como um dever do meu amor; e quando
houver em ti um eco de saudade,
beija estes versos que escrevi chorando.
(Versos a Corina - V, Machado de Assis)
como um alívio à minha soledade,
como um dever do meu amor; e quando
houver em ti um eco de saudade,
beija estes versos que escrevi chorando.
(Versos a Corina - V, Machado de Assis)
Guarda estes versos que escrevi chorando um dia,
como um alívio à minha dor, minha saudade,
por um dever do amor, que ainda agora invade
o meu viver sem ti, carente de alegria;
os versos que te fiz são frutos da agonia
que me consome a paz, a minha mocidade,
gerando em mim a mais profunda soledade,
são prantos de saudade em forma de poesia.
Oh! Guarda os versos que chorando eu te fiz!
São teus, como são meus os tristes sentimentos
que, nestes versos, sem pudor, estou cantando.
Quem sabe um dia lembrarás quanto te quis,
e se saudades tu sentires por momentos
beija estes versos que escrevi, por ti, chorando.
Brasília, 21 de outubro de 2010.
Livro: Sonetos Diversos, pg. 114