Perdoa-me, amor!

Aqui estou de volta, meu amor!
Em ti jamais pensei abrir ferida,
Mas cá estou humilde e arrependida,
Saudosa de teus beijos, teu calor!
 
A liberdade agora pouco importa...
É ilusão! É sonho! É quimera!
E voltaria atrás, se assim pudera...
Por te amar retorno à tua porta.

Mas juro que não tive, não, maldade!
São sonhos que se tem na mocidade,
E que depois nos deixam cicatrizes...

Perdoa, por favor, os meus deslizes,
Em nome d'outros tempos tão felizes,
Em nome deste amor, desta saudade!


Inspirado no soneto VAZIO, de Luiz Moraes

Vide:

http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/2565135
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 21/10/2010
Reeditado em 21/10/2010
Código do texto: T2569603
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