PAIXÃO INTEMPESTIVA

Cheguei! E ao ver-te assim tão nobre, altivo,
Envolto em teus lençóis de seda pura,
A refletir nos olhos só candura,
Em mim viçou o amor, que eu cultivo!
 
Rendi-me ao teu jeitinho rogativo,
Entregue à paixão, amor, ternura,
Chegando quase mesmo à loucura,
Num rito de paixão intempestivo...
 
À ébria orgia deste amor, rendidos,
Perdidos um no outro, sem pudores,
Nem vimos que o tempo se passara!
 
O nosso amor é ímpar, coisa rara,
A cada dia aumentam seus verdores,
refaz a brasa d’outros tempos idos
.
 
Inspirado em soneto de Mario Roberto Guimarães.Vide:
http://www.recantodasletras.com.br/sonetos/2555428
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 21/10/2010
Reeditado em 21/10/2010
Código do texto: T2569138
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