AS CORES DA VIDA *
Sobre a cabeça via infame nimbo
Tristeza enorme o coração infesta
Minh'esperança arremessei no limbo
Pensei, chorando: "nada mais me resta"
Vendo em meu peito o tormentoso rombo
A Luz me disse: "tenho uma proposta!
Abre esses olhos, foi somente um tombo
Comigo ruma, no meu ombro encosta"
E, prosseguindo, disse: "oh, caminhante!
É linda a vida, o Sol é tão brilhante
O riso é pleno nesse céu, nas flores"
"Olha ao redor de sua estrada, apenas
Nota, contente, que estampei nas cenas
Motivos mil para seguir... Há cores"
________________________________________
* Soneto composto após a leitura da crônica DESESPERANÇA, escrita pela recantista Giustina, a quem os versos são dedicados.
Sobre a cabeça via infame nimbo
Tristeza enorme o coração infesta
Minh'esperança arremessei no limbo
Pensei, chorando: "nada mais me resta"
Vendo em meu peito o tormentoso rombo
A Luz me disse: "tenho uma proposta!
Abre esses olhos, foi somente um tombo
Comigo ruma, no meu ombro encosta"
E, prosseguindo, disse: "oh, caminhante!
É linda a vida, o Sol é tão brilhante
O riso é pleno nesse céu, nas flores"
"Olha ao redor de sua estrada, apenas
Nota, contente, que estampei nas cenas
Motivos mil para seguir... Há cores"
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* Soneto composto após a leitura da crônica DESESPERANÇA, escrita pela recantista Giustina, a quem os versos são dedicados.