Soneto n.161
E entre as árvores despidas
um ser parece meio perdido:
é cavaleiro quase esquecido,
ressurgido de outras vidas.
Traz roupas envelhecidas
e um sorriso mui dolorido,
Senhor de um tempo ido,
de esferas desconhecidas.
E não sei narrar meu espanto
vendo gravado em seu manto,
uma águia, uma flor, um leão.
Ah!Todo o encanto de outrora
faz-me ajoelhar (aqui e agora)
diante do rei do meu coração!
Silvia Regina Costa Lima
17 de outubro de 2010
E entre as árvores despidas
um ser parece meio perdido:
é cavaleiro quase esquecido,
ressurgido de outras vidas.
Traz roupas envelhecidas
e um sorriso mui dolorido,
Senhor de um tempo ido,
de esferas desconhecidas.
E não sei narrar meu espanto
vendo gravado em seu manto,
uma águia, uma flor, um leão.
Ah!Todo o encanto de outrora
faz-me ajoelhar (aqui e agora)
diante do rei do meu coração!
Silvia Regina Costa Lima
17 de outubro de 2010