SONETO SOLITÁRIO
O silencio é um som mono-stereo
que ecoa no vago infinito espaço
exposto em minha pequena alma
que implora para ir, mas devo ficar.
Tenho compromissos pendentes, inacabados
ou então insolucionaveis.
plebe da ignorância, solitário por opção,
refém do medo és quem sou.
Os amares idos e vindos da minha pobre existência
prova que não estou estável, o relembrar é bom!
as gargalhadas são longas.
As feridas me doem, rasgam o peito, me força chorar.
logo caio em si de mim, pois não há o que gargalhar
e nem chorar, pois estou cada dia, ficando mais só.