SONETO SOLITÁRIO

O silencio é um som mono-stereo

que ecoa no vago infinito espaço

exposto em minha pequena alma

que implora para ir, mas devo ficar.

Tenho compromissos pendentes, inacabados

ou então insolucionaveis.

plebe da ignorância, solitário por opção,

refém do medo és quem sou.

Os amares idos e vindos da minha pobre existência

prova que não estou estável, o relembrar é bom!

as gargalhadas são longas.

As feridas me doem, rasgam o peito, me força chorar.

logo caio em si de mim, pois não há o que gargalhar

e nem chorar, pois estou cada dia, ficando mais só.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 18/10/2010
Código do texto: T2564218
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