Você e as Rosas.

No absoluto espaço, em que o olhar se perde.

Transbordando brilho de perpétuo esplendor!

Absoluta senhora sobre as nobres estrelas.

Lua prata, singra o céu, em doce mistério.

Paira um instante de profundo silencio...

Quebrado pelo jorro das gotas de orvalhos,

Que em serena cascata beijando as madrugadas!

Rouba dos anjos, a boêmia e seus fados!

Desabrochando como as pétalas das rubras rosas.

Que já foram botões, antes de serem perfumadas flores.

Roubando o encanto da lua, consolando as estrelas.

Meus pensamentos tal qual ditosa lua.

Indiferente á tristeza que persiste em me torturar...

Singra minha alma em busca da presença tua!

Baroneto