Reverência ao Mestre
Na magia da infância pelas sendas do saber
Um ser mais que encantado em presença abrasante
Tem no olhar atento e quente, sol daquele amanhecer,
Ádito de certezas a nutrir o amor infante.
Arauto que mil vezes verte verbos sem deter
Nos enredos que a vida determina em cada instante
Ceifando terra virgem, flor botão põe-se a colher,
Tem o Mestre a sua frente missão nobre e relevante:
Impregnar no palato dos futuros neo-doutores
Inaugural sabor do transitório e do infinito
Nas letras, nas ciências, na historia e nas artes
Sacerdócio ingente, supre ócio, esquece amores
Abraçando seu claustro (o ensino) oh ser bendito!
Forjam, sim, o porvir, em ouro e mel, tais baluartes.