“ Sala de espera”
Porque espero, se eu mesma não sei.
Onde foi que a saudade me deixou
Quisera saber, porque cumpro esta lei.
Sendo cativa da ausência que sobrou
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Porque das mil vezes, todas eu perdoei.
Teria a esperança amparado o meu chão?
Ou constante foi este sonho que pintei
E ainda inalo sua fragrância de ilusão!
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Porque ainda goteja vida nesta essência?
Se insensível foi este encanto adormecido
Sufocado pela distância a temer vivências!
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Somos perguntas sem respostas a desafiar
Sonhos que serão da crença dependentes
Enquanto nenhum de nós, souber guardar!
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15/10/2010