FLOR DO CÉU
Oh! Flor do céu! Oh! Flor cândida e pura!
Tu desabrochas linda para a vida
dissipando perfume na frescura.
Quem te namora sente a alma garrida.
Oh! Flor! Um dia não serás fofura.
Secarás, mas não serás vencida,
pois te transformarás num fruto à altura.
E assim terás tua missão cumprida.
Oh! Flor do céu, amor dos colibris
e também do imortal M. de Assis,
em nossa mente nunca serás palha.
Nada no mundo esvai-se sem função.
A morte é só o fim duma missão.
Perde-se a vida, ganha-se a batalha!
(31/01/2008)
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Nota: complementando um soneto proposto por Machado de Assis que só escreveu os primeiro e último versos.
Prêmio de Edição na antologia literária UM SONETO PARA MACHADO DE ASSIS pubicada pela Litteris Editora em 2008.