O ABISMO ENTRE NÓS

Plataformas distintas, sentidos contrários,

Em poucos segundos sua beleza me toma...

Embora tão perto, imaginei-me em Roma,

O abismo entre nós era o vão metroviário...

Meu trem estaciona mas corro pra janela,

Vejo nos seus olhos as minhas respostas...

Um sorriso diz sim às perguntas supostas,

Que não sendo feitas, me feriram a goela...

Engolindo com dores, um sonho desperto,

Lágrimas caiam, proclamando em certeza,

Que eu jamais voltaria a rever tal beleza...

As portas se fecham e o mundo concreto

Leva-me ao trabalho envolto em tristeza...

Tão perto e tão longe, vi minha princesa...

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Obrigada mestra - Alga marinha por sua presença nesta sala mais uma vez, valorizando ainda mais cada verso deste soneto, e que Deus lhe retribua devidamente.

Engolindo com dores um sonho desperto

No amargor da distância,que se fez abismo

Ao alcance da mão,tão longe e tão perto

Escapou-lhe a princesa,e o seu sorriso

Num olhar de carícia e emoção...

Resta a tristeza,o realismo

Os cacos do inconformismo

No sentimento azedo da deceção

Amigo Jacó,hoje o momento da sua inspiração,atingiu o pico!As minhas felicitações,por esta obra prima!Beijos com carinho.Parabens,MESTRE!

Para o texto: O ABISMO ENTRE NÓS (T2557417)