SONETO CADENTE (vento norte)

Distancia gigantesca que tenho de suportar,

por ser um em tantos,

a cair na tua rede.

prepara o barco! eu vou zarpar!!!

Silêncio. e sem fim mar,

homônimo de solidão,

Parônimo das outras

Não consigo distinguir o começo do fim.

Bem! talvez já tenha acabado

e calado, parado, fitei,

do último beijo, virastes o rosto.

E estrelas cadentes que do céu emergiam

fostes uma delas, teu calor e brilho forte foi tão intenso, o choque,

que com um sopro do vento norte, em um só instante, dissipou-se.

Cristiano Leandro
Enviado por Cristiano Leandro em 14/10/2010
Reeditado em 23/10/2010
Código do texto: T2556818
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