C A N T I L E N A S
Na rude sina de escrever
não tenho o brilho de versejar,
sem o estro como me atrever
a alguma rima iluminar.
Lendo Confúcio e os sonetos
de Bilac reverberando,
nos parnasianos, nos analetos
a rabiscar vou bem lutando.
São cantigas mãos-atadas,
sem vigor e sem brilho, dezenas
de estrofes versalhadas,
São carmes sem nenhum matiz,
tantos versos cantilenas
e garatujas do bardo aprendiz.