PERMITA-ME

Em meu rosto soprou um vento

Bateu forte em meus sentidos

No coração nunca havia tido

Um semelhante sentimento...

Nem sei bem de onde viestes

Se voavas feito anjo, junto ao vento

Se ouvistes, em algum momento

Meu clamor e as minhas preces...

Permita-me então, que te diga,

Que eu não seja apenas um plano,

E nem mesmo algum engano...

Que seja de amor, a nossa cantiga

E caminhemos sempre lado a lado

Pois este amor, eu sei, é nosso fado!

Helena Grecco

14.10.2010

Texto postado como interação na escrivaninha do querido poeta LUIZ MORAES, e inspirado no seu soneto "PERMITA", com algumas modificações. Obrigada, poeta!