ESSE SONHO MEU!
Ah! esse sonho meu, rondando brisas
pelas sendas da noite em que sozinho
procuro achar em mim novo caminho
do teatro da vida dentre as frisas.
Sonho dos sonhos meus, de formas grisas,
sangrando dores, encorpando vinho,
que se esconde de mim, e o adivinho
nos enredos das musas profetisas.
Fluida forma, intermitente e fútil,
concebê-la veraz parece inútil,
quando surge e se esconde de repente.
Ah, esse sonho meu, que a noite solta
e, sobranceiramente, ei-lo de volta
de forma fluida, fútil e intermitente!
Odir, de passagem.
Ah! esse sonho meu, rondando brisas
pelas sendas da noite em que sozinho
procuro achar em mim novo caminho
do teatro da vida dentre as frisas.
Sonho dos sonhos meus, de formas grisas,
sangrando dores, encorpando vinho,
que se esconde de mim, e o adivinho
nos enredos das musas profetisas.
Fluida forma, intermitente e fútil,
concebê-la veraz parece inútil,
quando surge e se esconde de repente.
Ah, esse sonho meu, que a noite solta
e, sobranceiramente, ei-lo de volta
de forma fluida, fútil e intermitente!
Odir, de passagem.