Futuro
Vês os povos das nações dos sonhos se levantarem
Sobre a casa de seus filhos e netos, com espadas e clavas?
Há os que acreditam em belas alvoradas no final das noites
sem conhecer o dia ou a morte ou a vida ou a espada?
Vês aquela doce flor que se levanta no campo selvagem
E colhe o solo antes que seja colhida pela manhã alva?
Ela não é poeta nem homem que de nú o vestes
E não olha para a morte com um querer de ser amada ou traida.
Olha quem te fez nas canções perdidas do sono de vida
E segue as flores do campo, sem saber onde estarão amanhã,
Se choverá ou se cairão núvens do céu como castigo à noite calada.
Olha quem te fez bem ou mal e te refletiu no hoje amor
E o futuro não terá importância ao sonho ou ao sono
Mas será a casa do teu hoje, numa vida com motivo e sem temor.