Asas para não voar
Asas para não voar
mas para manter-me com jeito
inerte e aterrisado
nos braços que me deleito
Um ninho para viver
menosprezando as alturas
abdicando do Vôo
em troca de tua doçura
Por fim o distante horizonte
a quem abro mão de buscar
basta-me tê-lo como guia
Mas quando te tenho de fronte
horizonte já não há
pois tu norteias meu dia