NOSSOS SEGREDOS, NOSSA VIDA
Canto, não me importa em que melodia,
Canto a ternura, os olhares, o pranto,
A dor eu canto, canto a alegria.
Canto o arrebol, o entardecer eu canto.
Canto o silêncio de um jovem triste,
O alegre desfrutar de uma velhice,
Canto as flores que ao pomar insistem,
Canto o louco na loucura e sua tolice.
Não sei se eu cantaria os meus segredos,
Meus segredos são quais puros diamantes,
Esses, eu os escondo, eu tenho medo...
Mas se eu estou sozinho, nesse instante
Revivo-me a sós no meu degredo,
E de toda a minha vida estou distante.