Prazeres clandestinos

Envolvida por espuma no banho

Despertando desejos de antanho

Em olhos invasivos e de soslaio

Tocaiavam o corpo do imaginário

Sem se saber vista se ensaboava

E vendo seu corpo alguém pecava

Imaginando a beleza sob a nuvem

A ser descoberto pela água o hímen

Vestido de nada o corpo espionado

Vestiu de alegria um solitário fado

Que pelo banho dela esperou a vez

Uma fria toalha veio cobrir a nudez

Secou o corpo amado à distância

Sonegando relevos e reentrâncias

Roberto Chaim
Enviado por Roberto Chaim em 10/10/2010
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