Prazeres clandestinos
Envolvida por espuma no banho
Despertando desejos de antanho
Em olhos invasivos e de soslaio
Tocaiavam o corpo do imaginário
Sem se saber vista se ensaboava
E vendo seu corpo alguém pecava
Imaginando a beleza sob a nuvem
A ser descoberto pela água o hímen
Vestido de nada o corpo espionado
Vestiu de alegria um solitário fado
Que pelo banho dela esperou a vez
Uma fria toalha veio cobrir a nudez
Secou o corpo amado à distância
Sonegando relevos e reentrâncias