DO MUNDO QUE CRIEI

Às vezes eu monto o lego ao meu gosto

Pressuposto de um mundo que criei

Depois guardo o que nele foi exposto

Ofertando o desenho que pintei

Um barco navegando em mar revolto

Encontra o seu porto, pseudo cais

Continua ancorado sem oposto

Nos suspiros das ondas tantos ais

E trazendo a bandeira em pura alvura

Vem curando o vazio devastador

A lua indica o rosto da procura

O marujo consigo traz o amor

Então o lego se molda com candura

No mundo que criei não habita dor.

Aglaure Martins
Enviado por Aglaure Martins em 07/10/2010
Código do texto: T2543790
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