DO MUNDO QUE CRIEI
Às vezes eu monto o lego ao meu gosto
Pressuposto de um mundo que criei
Depois guardo o que nele foi exposto
Ofertando o desenho que pintei
Um barco navegando em mar revolto
Encontra o seu porto, pseudo cais
Continua ancorado sem oposto
Nos suspiros das ondas tantos ais
E trazendo a bandeira em pura alvura
Vem curando o vazio devastador
A lua indica o rosto da procura
O marujo consigo traz o amor
Então o lego se molda com candura
No mundo que criei não habita dor.