PASSEAR... Sem gosto!
Passear... sem gosto
Há dias fui dar um passeio,
Pela vila e suas cercanias,
E chocou-me a falta de asseio,
Ao ver por lá tantas porcarias.
E como não posso ficar alheio,
A estas imagens tão sombrias,
Digo que é triste, desolador e feio
O que se passa nos nossos dias.
São caixas, vidro, papel ou lata,
Plástico, ferro velho e madeira,
Que desvirtuam a paisagem.
Aí vazados por gente ingrata,
Á terra de que é herdeira,
E da qual degrada a imagem.