PASSEAR... Sem gosto!

Passear... sem gosto

Há dias fui dar um passeio,

Pela vila e suas cercanias,

E chocou-me a falta de asseio,

Ao ver por lá tantas porcarias.

E como não posso ficar alheio,

A estas imagens tão sombrias,

Digo que é triste, desolador e feio

O que se passa nos nossos dias.

São caixas, vidro, papel ou lata,

Plástico, ferro velho e madeira,

Que desvirtuam a paisagem.

Aí vazados por gente ingrata,

Á terra de que é herdeira,

E da qual degrada a imagem.

Alberto Carvalheiras
Enviado por Alberto Carvalheiras em 02/10/2006
Código do texto: T254313