O AROMA INEBRIANTE

O aroma inebriante veio na frente,

Teu copo sinuoso chegando atrás,

Tuas curvas insanas me satisfazem,

Como fora um jardim tão reluzente.

Quando olhas de relance sobre ombro,

Embriagas este meu lado de agiota,

Que prefere a conquista por engano,

Do que ter o coração em cambalhotas.

Se me entrego não assino a rendição,

Nem sonego o suprimento dos desejos,

Pro amor não se instaura as condições.

São gritantes mais nunca desprezíveis,

As chacotas advindas das paixões,

Os enigmas que brotam das relações.