gosto da língua portuguesa de camões
eternizada pelos versos de pessoa,
pois esta língua conservada nos sertões
faz de algum rio terceira margem pra canoa...
                

adoro a língua portuguesa dos sermões
e suas matizes de pessoa para pessoa,
pois minha língua guarda líricas canções
mantendo leve o pensamento que não voa...                                

gosto da língua portuguesa singular

que eternizou mário quintana e saramago
deixando intacto o verso sujo de gullar
- oh doce língua (minha trágica colmeia)...                        

ai quem me dera dizer como mário lago

toda beleza (não de amélia – mas) de andreia!