A MENINA DA CADEIRA DE RODAS
Sob a luz do luar, em noite tão bela,
Um rosto de anjo tão alegre sorri;
Tendo como moldura aquela janela,
O quadro mais lindo que até hoje vi.
Desviando- me das crianças na calçada,
Aproximei-me do anjo, que sorria;
E, perguntei co’a voz embargada,
Meu anjo, de onde vem tanta alegria?
E, a menina, então, responde sorrindo,
Com um brilho nos olhos... Tão lindo,
Que meus pés não sentiram o chão;
- A felicidade é uma arvore. E, se podas,
Nada te segura... Nem cadeira de rodas!
...A cada manhã ela floresce no coração.