A MENINA DA CADEIRA DE RODAS

Sob a luz do luar, em noite tão bela,

Um rosto de anjo tão alegre sorri;

Tendo como moldura aquela janela,

O quadro mais lindo que até hoje vi.

Desviando- me das crianças na calçada,

Aproximei-me do anjo, que sorria;

E, perguntei co’a voz embargada,

Meu anjo, de onde vem tanta alegria?

E, a menina, então, responde sorrindo,

Com um brilho nos olhos... Tão lindo,

Que meus pés não sentiram o chão;

- A felicidade é uma arvore. E, se podas,

Nada te segura... Nem cadeira de rodas!

...A cada manhã ela floresce no coração.

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 06/10/2010
Reeditado em 30/03/2022
Código do texto: T2540837
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