Soneto à humildade
Oh! Sê humilde pela vida afora,
Que é passageira como a leve brisa...
Há de chegar a ti a fria aurora
Que no horizonte aos poucos se divisa...
Mil armadilhas há nos teus caminhos,
Areias que também são movediças...
Oh! Toda rosa viça entre espinhos,
E as soberbias todas são mortiças!
Esquece todo orgulho, soberbia!
E sê humilde sempre co’a alegria,
Pois tudo passa como passa a vida...
Ao frio orgulho nunca dês guarida,
Sê nobre em cada gesto, em cada lida,
Semeia em cada canto amor, poesia!
Edir
Oh! Sê humilde pela vida afora,
Que é passageira como a leve brisa...
Há de chegar a ti a fria aurora
Que no horizonte aos poucos se divisa...
Mil armadilhas há nos teus caminhos,
Areias que também são movediças...
Oh! Toda rosa viça entre espinhos,
E as soberbias todas são mortiças!
Esquece todo orgulho, soberbia!
E sê humilde sempre co’a alegria,
Pois tudo passa como passa a vida...
Ao frio orgulho nunca dês guarida,
Sê nobre em cada gesto, em cada lida,
Semeia em cada canto amor, poesia!
Edir