Soneto à humildade

Oh! Sê humilde pela vida afora,
Que é passageira como a leve brisa...
Há de chegar a ti a fria aurora
Que no horizonte aos poucos se divisa...

Mil armadilhas há nos teus caminhos,
Areias que também são movediças...
Oh! Toda rosa viça entre espinhos,
E as soberbias todas são mortiças!

Esquece todo orgulho, soberbia!
E sê humilde sempre co’a alegria,
Pois tudo passa como passa a vida...

Ao frio orgulho nunca dês guarida,
Sê nobre em cada gesto, em cada lida,
Semeia em cada canto amor, poesia!

Edir
Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado)
Enviado por Edir Pina de Barros (Flor do Cerrado) em 06/10/2010
Código do texto: T2540754
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