OBSESSOR

OBSESSOR

(Alexandrino)

Há quanto tempo ele me persegue de perto,

Fazendo em na gente uma bagunça danada.

Porque não sei entre nós quem é que está certo,

Perturbando a todo o momento a minha amada.

Eu tenho vontade de esgana-lo, coitado,

Mas sempre ao vê-la recaída, fico incerto,

Quando diz ainda que por ela sou amado,

Assim, assim deixa meu coração aberto.

Silêncio não gosto de lhe ouvir a fala,

Quando me dirige aquela palavra rude.

Então humilde minha alma ouve tudo e cala.

Implora pedindo me a paz, mas quer que eu mude,

Ingrata, diz que não abandona o velho “mala”,

Amor confesso-lhe fiz tudo mas não pude.

Goiânia, 05 de outubro de 2010.

jurinha caldas
Enviado por jurinha caldas em 05/10/2010
Código do texto: T2539847
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.