Feitiço de poesia...
“Palavra azeda, rima velha e repetida,
Métrica antiga, letra morta e sem lugar,
Verso sem peso, poesia envelhecida,
Tudo eu misturo num soneto singular...”
“Nome de gênio, fantasia corrompida,
Música sacra, som vazio, céu exemplar,
Poema vago, canção lírica e sem vida,
Tudo eu misturo no papel sem me cansar...”
“Faço feitiço pra aclarar qualquer dilema,
Misturo métricas sem medo a todo instante,
Tiro de letra cada parte do meu tema,
Rabisco o acaso e do destino faço amante...”
Mexo e remexo no papel vago e vibrante
E o resultado disso tudo é este poema!