Retrato da Balada

Amor imenso à moda antiga

Ardência de um desejo infinito

Pelos ares suaves coloridos

À harmonia bela das cantigas

Há quem dispensa e que esnoba

Um carinho de luar doce, sereno

Pelas flores molhads de orvalho ameno

A esmaecer na pândega mais boba

Efêmera fase, o coração espera

O porvir dessa paixão bem mais madura

Suspirares em silêncio ao brotar da primavera...

Pois goza a vida de esplêndia candura

Que sobre regras e limite faz sincera

Uma alegria que eu só vejo por moldura!

lucheco
Enviado por lucheco em 01/10/2006
Reeditado em 01/10/2006
Código do texto: T253729