Retrato da Balada
Amor imenso à moda antiga
Ardência de um desejo infinito
Pelos ares suaves coloridos
À harmonia bela das cantigas
Há quem dispensa e que esnoba
Um carinho de luar doce, sereno
Pelas flores molhads de orvalho ameno
A esmaecer na pândega mais boba
Efêmera fase, o coração espera
O porvir dessa paixão bem mais madura
Suspirares em silêncio ao brotar da primavera...
Pois goza a vida de esplêndia candura
Que sobre regras e limite faz sincera
Uma alegria que eu só vejo por moldura!